Garimpo e envenenamento por mercúrio ameaçam tribo da Amazônia

27 abril 2016

Os Zo’é foram contatados inicialmente em 1982 por missionários evangélicos, e têm sido ameaçados por doenças desde então. © Fiona Watson/Survival

Esta página foi criada em 2016 e talvez contenha linguagem obsoleta.

Autoridades no Brasil lançaram uma operação conjunta para remover garimpeiros ilegais que operam na terra dos indígenas Zo’é.

Amplamente isolada, e pequena em número, a tribo Zo’é é extremamente vulnerável a doenças transmitidas por forasteiros.

Fábio Augusto Ribeiro, da FUNAI, disse: “Foi possível averiguar, além da invasão provocada pelo garimpo, um dano ambiental muito grande, com a abertura de crateras e a contaminação da água por mercúrio. Também era bastante preocupante a situação de conflito iminente com o povo Zo’é.”

Grande parte da alimentação da tribo vem da pescaria, fazendo-os muito vulneráveis ao envenenamento por mercúrio, depois de garimpeiros jogarem o metal em rios para procurar ouro © Fiona Watson/Survival

Diversos relatórios recentes alertam sobre os impactos devastadores do mercúrio, comumente usado em garimpo ilegal, em comunidades indígenas. A Survival escreveu ao Relator Especial da ONU para o Direito à Saúde pedindo que ele pressione alguns governos da América do Sul a erradicar o garimpo ilegal e a poluição por mercúrio em territórios indígenas.

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